Patrono



Nascido em Santa Teresa, Espírito Santo, 12 de dezembro de 1915 , morreu em Vitória, 3 de junho de 1986) foi um ecologista e naturalista brasileiro. É considerado o "Patrono da Ecologia no Brasil".

Dois anos antes de morrer, moveu uma nova campanha contra o desmatamento de uma região do norte do Espírito Santo, último refúgio de três espécies de colibris sob ameaça de extinção.
Em janeiro de 1986, encontrando-se enfermo pelo veneno de sapos dendrobatas, Ruschi submeteu-se a um ritual indígena de cura, a pajelança. O episódio teve grande repercussão.



Deixou uma vasta obra escrita com 450 trabalhos e 22 livros; duas instituições científicas: o Museu de Biologia Professor Mello Leitão em Santa Teresa e a Estação Biologia Marinha Ruschi, em Santa Cruz, no município de Aracruz, ambas no Espírito Santo; uma fundação, a Fundação Brasileira para a Conservação da Natureza; várias reservas, entre as quais o Parque Nacional do Caparaó, e um dos maiores acervos de informações existentes sobre a Floresta Atlântica. Cientista, agrônomo, advogado, naturalista, ecologista, conquistou reconhecimento internacional. Seu nome foi dado ao mais importante prêmio da Ecologia Nacional - “Medalha Augusto Ruschi” da Academia Brasileira de Ciências (entregue a cada quatro anos).
A cédula de 500 cruzados novos, emitida em 1990 pelo Banco Central do Brasil, homenageou Augusto Ruschi.



Obtido em "http://pt.wikipedia.org/wiki/Augusto_Ruschi"